Artista por natureza
A minha paixão pela fotografia começou quando eu nem alcançava na cintura de meus pais. Minha mãe comprou uma câmera para acompanhar a minha infância.
Só sabendo apertar o botão, e virando meu rostinho para a foto eu achava divertido. Até que no ano novo de 2005 fotografei meus pais. Aquele foi um dos momentos mais felizes da minha vida.
Jamais imaginei que aquele momento iria influenciar na decidão da minha carreira.
Inicei na fotógrafia de forma mais profissional no Kartódromo Municipal de Farroupilha, em 2018, de forma espontânea para somar com um campeonato de kart. Após um ano trabalhando, ganhei a minha primeira câmera como forma de retribuição.
Realizei alguns trabalhos em eventos e ensaios, mas de lá até 2021 deixei praticamente a fotografia de lado, pois meu rumo profissional era outro.
Na metade de 2022 segui firme e assumi para mim mesma o sentimento que vinha a tona quando estava fotografando. Decidi começar o curso de Fotografia na Universidade de Caxias do Sul, aonde estudo atualmente.
Participaei da maior comunidade online de fotografia do Brasil, Semana Municipais de fotografia e realizei minha 1ª palestra sobre fotografia para o Projeto Pescar, em Novembro de 2022.
Na música desde cedo
Bem... a foto já fala por si!
A música também foi muito presente durante toda a minha vida, inclusive na barriga da minha mãe. Ela me apresentou a música clássica e meu pai o rock.
Tinhamos vários CDs de muitos artistas nacionais e internacionais. Alguns tiveram problema de tanto que escutamos rsrs. Eu amava ouvir Queen.
Nessa foto sou eu e meu pai.
Na conclusão da escolinha minha música foi de Johann Strauss.
Além da vida, é claro, a parte cultural que meus pais me apresentaram são um dos melhores presentes que recebi.
Ainda não há músicos profissionais na família, mas quem sabe daqui há alguns anos foque ainda mais no violoncelo...
Na pintura
Sim, na pintura também. Eu amava pintar com lapis de cor e giz de cera. Penduravam os meus desenhos na parede do meu quarto, ao lado da minha cama.
Tinha uma coleção de lápis de cor de tanto que usava.
Lembro de alguns que ficaram roidos porque o Dobby, nosso querido cachorro, pegava quando caia no chão e se divertia.
Adorava desenhar o contorno da minha mão e deixar um recado para meu pai antes dele ir viajar cedo.
Violoncelo
Um belo dia em 2012 minha família viu um anúncio no jornal falando sobre um projeto de música que iria ensinar, do absoluto zero, pessoas a tocarem instrumentos musicais de orquestra.
Na hora eu disse "eu quero violoncelo".
Não tenho certeza de onde e nem de como tive tanta certeza que era violoncelo. Mas a melhor explicação para isso é que, quando tinha por volta de 3 ou 4 anos, no máximo, vi uma amiga de uma tia tocar violoncelo (não me recordo de absolutamente nada disso).
Mas por outro lado... como iria saber, naquela idade que era violoncelo?
Comecei aprendendo no Projeto Mais Música e depois participei de uma orquestra dentro desse mesmo projeto, a OSLA, Orquestra do Colégio La Salle. Após alguns anos do encerramente da OSLA, toquei com um quarteto de cordas no Festival Brasileiro de Música de Rua e Mostra Música Daqui.
Após mais uma pausa, retornei aos estudos em 2022 na Orquestra da Fundação Marcopolo e Orquestra Acadêmica da Universidade de Caxias do Sul, no qual, continuo tocando somente na segunda.